terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Meu testemunho (Parte 3)



Uau! De volta ao meu testemunho de vida....

Após conseguir os documentos escolares, o visto americano e a passagem aérea (tudo isso em torno d 15 dias). Embarquei para NY com uma esperança: vencer os desafios que eu iria encontrar sempre com a ajuda de Deus. As dificuldades não foram poucas: o idioma, nova moradia, pessoas diferentes, culturas diferentes e o principal - sem oboé na mala. Pense na situação, fui fazer mestrado em música, especialização no instrumento oboé, porém eu não tinha oboé! Gosto de citar este detalhe, pois nesta situação Deus usou pessoas incríveis para me socorrer.

Cheguei em Nova Yorque e fui morar no Purchase College, sem saber direito o que fazer quanto ao instrumento. Eu havia conversado com meu professor sobre isso estando ainda em Belém e ele tão somente disse "venha pra NY e veremos o que podemos fazer". Já fazia uma semana em NY e o prof. Lucarelli chega para lecionar na universidade. Recordo muito bem da cena quando ele entrou pelo corredor com duas maletas, em uma delas estava o oboé que ele iria me emprestar. Esse dia foi incrível..! Já na sala de aula, ele abriu o estojo do oboé e disse: "Estou lhe emprestando o meu oboé para você usar". Ele ficou com o outro instrumento que tinha pedido emprestado e era inferior ao dele. Como assim??? Disse eu...Questionei que ele deveria deixar comigo o outro instrumento, assim não teria que emprestar o próprio oboé, porém ele disse "Não, eu quero fazer assim". Vale ressaltar que o oboé dele era muito superior e eu iria usá-lo por tempo indeterminado.

Sou eternamente grato à pessoas como o Lucarelli, que investiu na minha carreira profissional, começando pelo primeiro oboé profissional que tive na vida. Ser grato é a válvula contra a pressão da mediocridade, da insensatez, da arrogância e do perigo de uma pessoa se perder completamente ao ponto de não mais saber quem ela é.

Moisés Pena

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um pedido importante..!


Mano Menezes, convoque SOMENTE a Seleção Sub-20 pra Copa de 2014, por favor!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Você gosta de servir???


Servir: Privilégio de poucos

Texto de Ed René Kivitz

É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das “pessoas importantes”, mas dos servos, até porque, governar é servir. No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir. Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.

Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer “o trabalho sujo”, enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que às custas de prejuízos e danos pessoais.

Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos. Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.

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