domingo, 28 de março de 2010

Sexteto de Sete - Bom gosto e qualidade musical para os amantes da Música Erudita.


Estreou no dia 03 de dezembro de 2009 na sala Ettore Bosio em Belém-Pa o grupo "Sexteto de Sete". O nome do grupo faz referência ao tipo de repertório musical destinado à formação de sexteto para madeiras (flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa) e piano; e o número "sete" reforça o número dos integrantes, entre eles dois pianistas.

Além do repertório de sexteto, o grupo também executa obras para duos, trios, quartetos e quintetos, assim apresentando ao público grande variedade de peças de importantes compositores como Mozart e Beethoven e outros.

Os músicos integrantes são profissionais com atividade artística tanto em Belém como em varias cidades brasileiras. Com qualificação acadêmica no Brasil e no exterior, o Sexteto de Sete é uma nova opção para o público amante da música clássica conhecer o trabalho destes artistas e também o repertório que vai desde o período clássico ao contemporâneo.


Jonathan Miranda - Flauta

Flautista mineiro, iniciou seus estudos musicais em 1991 em São João del Rei – MG, no Conservatório Estadual de Música Padre Maria Xavier, obtendo o título de técnico em instrumento em 2001. Em 2002 já é admitido na classe de dois grandes flautistas: Artur Andrés e Maurício Freire, na Universidade Federal de Minas Gerais. Conclui seu Bacharelado com nota máxima em 2005. Em 2006 é aceito no Mestrado da UFMG em Performance Musical mas parte em 2007 como bolsista do governo alemão (DAAD) para seu Mestrado em Performance Musical e Práticas Orquestrais. Na Alemanha estudou com a Profa. Dra. Mirjam Nastasi e Jutta Pulcinni na Musikhochschule Freiburg. Foi aprovado também na Musikhochschule Köln, na classe do Prof. Robert Winn, com quem também fez aulas. Foi primeiro flautista da Junge Kammerphilharmonie e KHG Orchester, com quem pode tocar repertório vasto e realizar gravações de Cds ao vivo. Em 2008 participa do Sir James Galway International Master Class, Suíça, tendo tido aulas com o melhor flautista da atualidade, Sir James Galway e sua esposa Lady Galway. Na sua trajetória brasileira freqüentou inúmeros festivais por todo o Brasil, onde pode ter aulas com Maurício Freire, Antônio Carrasqueira, Rogério Wolf, José Ananias, Artur Andrés, Jean Noel Sagahard, Odette Ernest, Sérgio Barrenechea, Renato Axelrud, Edson Beltrami e Lucas Robato. No Festival Internacional de Flautistas participou das classes de Pierre Yves – Artaud (França), Vieri Botazini (Itália), Angela Jones (EUA), Michel Debost (França) e Félix Renggli (Suíça/Alemanha). Foi Spalla concursado da Banda Sinfônica da UFMG por 3 anos consecutivos e teve a oportunidade de trabalhar com diversos maestros. É membro do Quarteto Pé Dí Sí, quarteto de flautas que se dedica tanto à música popular quanto a erudita. Vem dando recitais pelo sudeste do país desde 2000. Fez parte também do Trio Madeiras da UFMG, que manteve concertos freqüentes nos teatros mineiros. Atualmente é professor de flauta na Escola de Música da UFPA, em Belém-PA.

Moisés Pena - Oboé

Natural de Belém do Pará, começou estudar oboé com o professor José Medeiros, em 1998, no Conservatório Carlos Gomes. Foi oboísta da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e da Orquestra Amazonas Filarmônica. Tem se apresentado em diversas orquestras, como Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica da Bahia, Sinfônica Brasileira e The Chelsea Symphony, Nova York, EUA. Conquistou o 1º lugar no Concurso Jovens Solistas Eleazar de Carvalho 2003; foi vencedor das audições da Orquestra Sinfônica Brasileira em 2004, através do projeto Orquestra para Todos; 1º lugar da Aaron Copland Music of School Soloist Competition e The New York University – Steinhardt School Woodwind Soloist Competition, ambas em Nova York. É Bacharel em Música pela Universidade Estadual do Pará e Mestre em Artes (Music Performance) pela Aaron Copland Music School, Nova York, onde estudou com Humbert Lucarelli. Participou de masterclasses no Brasil e no exterior, estudando com os oboístas Jorge Postel, Washington Barella, Matt Sullivan, Allan Vogel, Ernest Rombout, Robert Botti e Ray Still. Em 2007 foi professor residente no IX Festival Eleazar de Carvalho, Fortaleza. Atualmente é bolsista da New York University, onde é professor assistente de oboé e música de câmara, e oboísta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Herson Amorin - Clarinete

É Bacharel em Clarineta pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Atualmente é 1ª clarineta solista da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, e professor de clarineta da Escola de Música da Universidade Federal do Pará(Belém - PA). Participou de inúmeros festivais de música no Brasil e no exterior como Fortaleza, Brasília, Jaraguá do Sul, Poços de Caldas e Mendoza (Argentina). Também desenvolve intensa atividade de música de câmara com clarinete e piano e quinteto de sopros com piano.

Paulo Porto - Fagote

Natural de Vigia de Nazaré (Pará), onde iniciou seus estudos musicais aos 16 anos na Escola de Música União Vigiense em 1999. Em 2000, ingressou para o Conservatório Carlos Gomes em Belém-PA, onde aos 17anos passou a estudar fagote na classe do professor Vadim Klokov (Rússia). Em 2005 foi aprovado no curso de Bacharelado em Música da Universidade do Estado do Pará (UEPA) onde, permaneceu estudando com o mesmo professor e em 2007, passou a estudar com o professor Heleno Feitosa – costinha (Paraíba-Brasil), formando-se em fagote pela UEPA em 2008. Participou de vários cursos e festivais pelo Brasil, tais como: Festival Internacional de Câmara do Pará, Festival Internacional Eleazar de Carvalho – 2005 (fortaleza-CE), Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC 2007/2008) e Festival Música nas Montanhas em 2007/2008 (Poços de Caldas-MG). Participando de Master Class com os professores: Heleno Feitosa (Brasil), Ronaldo Pacheco (Brasil), Afonso Venturieri (Brasil), Maria da Graça (Brasil), Gustavo Nunez (Uruguai), Herman Jung (Alemanha), Milan Turkovic (Austria) entre outros. Atualmente é professor no Conservatório Carlos Gomes, Universidade do Estado do Pará e fagotista principal da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, além de desenvolver um intenso trabalho de música de câmara com o Sexteto de Sete.

Sostenes Siqueira - Trompa

Possui graduação em Bacharelado em Música pela Universidade do Estado do Pará (2007). Atualmente é professor da Fundação Amazônica de Música e trompista - Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Iniciou seus estudos aos 16 anos com o Professor Chromácio Leão ( Conservatório Carlos Gomes ). Foi bolsista no Festival de Nova Friburgo; estudou com o Prof. Holger (Alemanha), Cisneiro Andrade (Paraíba), Yuri Zuvanov (África do Sul), Adalto Soares, Joaquim Silva (Tatuí) e Corina Liefers (Holanda). Formado pelo Professor Antônio Augusto; e integrante do Quinteto de Metais da Fundação Carlos Gomes (FCG).

Adriana Azulay - Piano

Iniciou seus estudos de piano aos 6 anos de idade, com a Profª Dóris Azevedo, onde concluiu em 1995 o 2º grau em piano pelo Conservatório Carlos Gomes na classe da mesma professora. Participou de máster Classes com Daniel Schene, Frederich Moyer, Elzibieta Sterlich, Achille Picchi, Gilberto Tinetti, Arnaldo Cohen, Miguel Proença entre outros. Tomou parte em oito concursos de piano, colecionando três primeiros lugares, quatro segundos lugares e um quinto. Em agosto de 1998 atuou como solista da Orquestra Sinfônica de Rio Claro (SP). Como solista e camerista realizou recitais em diversos lugares, como Universidade de Miami, Theatro da Paz e outros. Em 1999 participou da Academia Internacional de Piano na classe da professora Fany Solter em Karlsruhe (Alemanha), recebendo ao final do curso a seguinte crítica do jornal alemão Badische neue Nachritchten: “ A pianista brasileira Adriana Azulay desenvolveu em Festa no Sertão de Villa Lobos um fogo brasileiro aliado a uma imensa sensualidade sonora.”Concluiu em 2000 o curso de Bacharelado em Música na classe da professora Glória Caputo, da Fundação Carlos Gomes / UEPA e desde então vem participando dos mais diversos concertos como solista e camerista, a exemplo dos Festivais Internacionais de Música, Encontro de Violoncelos da Amazônia, Festival de Ópera do Theatro da Paz, bem como cursos de aperfeiçoamento. Foi agraciada com uma bolsa de estudos durante cinco anos da Fundação Carlos Gomes – Governo do Estado do Pará para realizar seus estudos de mestrado e doutorado no exterior. Concluiu com nota máxima o mestrado em Música de Câmara na Universidade de Karlsruhe (Alemanha), na classe dos professores Michael Uhde e Fany Solter. É doutora em Música de Câmara pela Universidade de Saarbrücken (Alemanha), pela classe da professora Tatevik Mokatsian. Atualmente é professora das classes de Música de Câmara e pianista co-repetidora da Universidade Federal do Pará.

Humberto Azulay - Piano

Pianista. Paraense, iniciou seus estudos com a Professora Glória Caputo, concluindo em 2003 o Curso Técnico e em 2005 o Bacharelado em Piano, sob a orientação da mesma. Participou de diversos máster-classes com os Professores Miguel Proenca , Daniel Schenne, Elzibieta Sternlich, Dália Ouziel, Achille Picci e Anne Borg. Participou de 5 Concursos Nacionais de Piano, obtendo sempre premiações entre os 3 primeiros. Apresentou-se nas principais salas de espetáculo de Belém como solista e camerista. Participou do XVII, XVIII e XIX Festival Internacional de Música do Pará, VIII e IX Encontro de Violoncelos da Amazônia como correpetidor, I e II Festival de Ópera da Amazônia como correpetidor nas óperas “Il Guarany”, “Gianni Schicchi”, “Dom Pasquale” e “La Boheme”. Atuou como pianista da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz no período de 2005 a 2008, como Professor e Correpetidor no curso de Bacharelado em Música da Universidade do Estado do Pará e no Instituto Estadual “Carlos Gomes” no período de 2006 a 2009. Atualmente ministra aulas de Piano e desenvolve trabalho de Correpeticao na Escola de Música da Universidade Federal do Pará.


sábado, 20 de março de 2010

Deus te criou com um objetivo!


Alguém poderia refutar este título dizendo "Como ele me criou com um objetivo se minha vida não faz sentido?" De fato muitos se sentem dessa maneira, porém nada faz sentido quando estamos longe de Deus. O nosso pecado nos afastou dele e assim a vida se tornou vazia.

Porém, temos uma notícia que muda completamente essa realidade. Deus enviou seu filho para reconstruir nossa comunhão com ele, nos salvar da destruição e nos dar vida eterna. Você quer objetivo melhor do que esse? Olhe o que a Palavra de Deus diz:

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
(Jo 3. 16,17)

Jesus disse essas palavras para um homem chamado Nicodemos. Ele era um homem importante no meio dos judeus. Nesta conversa, Nicodemos descobriu o grande objetivo da vinda de Jesus ao mundo. Através de sua morte, nos mostrou uma nova vida de comunhão com Deus. Veio revelar que a nossa vida tem um propósito - de adorar a Deus e estar pra sempre em sua presença.

Deus não está longe de você. Ele está ao seu lado como quem diz "Eu te criei com um objetivo. Dê uma chance a si mesmo para desfrutar dele".

Moisés Pena

terça-feira, 16 de março de 2010

Blogueiros assembleianos lançam selo pela unidade no centenário


Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.


Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.


O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.


Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.


Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:


A Supremacia das Escrituras, Marcello Oliveira.
A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.
Alerta final, Gesiel Costa.
Blog da Adélia Brunelli.
Blog do pastor Robson Aguiar.
Blog do pastor Newton Carpinteiro.
Blog do Marcelo Vieira
Blog da UMADEMA
Blog do pastor Eliel Gaby.
Blog do Ivan Tadeu.
Blog do Pr. Flávio Constantino.
Blog do Pr. José Paulo Porte
Blog do Pr. Levi Agnaldo
Cristianismo Radical, Juber Donizete.
Cristo é a Vida, Pb. Uilton Camilo
Dispensação da Graça Pr Andre Costa
Esboçando a Palavra
E agora, como viveremos?, Valmir Milhomem.
Encontro com a Bíblia, Matias Borba.
Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.
Ide e Anunciai
Manhã com a Bíblia, Geremias do Couto.
Ministério São Paulo, Pr. Brunelli
O pregador, Pb. Juari Barbosa.
O Balido, Judson Canto
Palavra de Mulher, Sarah Virgínia
Philadelfia – Evangelismo e Louvor, Elian Soares.
Plenitude da Graça
Point Rhema, Carlos Roberto Silva.
Profetizando a Palavra, Pb. Uilson Camilo.
Prossigo para o Alvo, Robson de Souza.
Reflexões sobre quase tudo, Daladier Lima.
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.
Victória Antenada, Victória Virgínia


Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.


Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.


Que o Senhor nos ajude.


Texto do Pr. Geremias do Couto


Como membro da igreja-mãe, deixo o meu convite pessoal a todos que venham a Belém do Pará e façamos juntos uma grande celebração a Deus pelo centenário da AD no Brasil (Moisés Pena)


quarta-feira, 10 de março de 2010

Um tempo de desafios e alegrias - Aos meus irmãos da PIB e AD de Nova Yorque

















Ao chegar no aeroporto John F. Kennedy em Nova Yorque no dia 22 de janeiro de 2006, eu não fazia idéia como seria minha vida naquela cidade. O primeiro impacto foi tão chocando quanto o vento frio de -5 C que senti ao abrir as portas de acesso ao estacionamento do aeroporto (você sabe o que isto significa para um paraense nascido debaixo de um sol constante de 30 C como eu?), e eu precisava me adaptar o mais rápido possível.

Do aeroporto fui direto para a universidade Purchase onde morei por 4 meses. Como não conhecia a cidade e as pessoas, fiquei sem frequentar uma igreja por 2 meses. Foi um período difícil pois sempre fui envolvido com os trabalhos de igreja. Finalmente consegui o contato do ministro de louvor da Assembléia de Deus no Queens, NY. Nunca tinha chorado tanto ao entrar numa igreja (Risos). O ministro Paulo Silva me recebeu com grande hospitalidade. Eu nem imaginava que uma grande amizade estaria começando. Já no primeiro dia dormi na casa do Edney, ex-trompetista do grupo de louvor Koinonia e no dia seguindo estava tocando piano na Primeira Igreja Batista de Língua Portuguesa de NY, pastoreada pelo Pr. Francisco Izidoro e que tem como líder de louvor a irmã Aurea Oliveira. Ela me hospedou em sua casa por um mês e cultivamos grande respeito e carinho mútuo. Ela me ajudou e tanto.

Em Agosto de 2006, me transferi para a universidade do Queens. Fiquei morando na PIB por quase um ano.Lá eu participava no ministério de louvor nas manhãs de domingo. A noite participava no ministério Vidas Transformadas da AD que é pastoreada pelo Pr. Ezequiel Pereira. Aquela rotina lembrava meus domingos corridos na igreja no bairro da Terra Firme em Belém-PA, quando eu saía de casa pela manhã e só voltava a noite. Lembro-me com muita saudade e alegria dos momentos com a turma da PIB (Aurea, Lucas Sartori, Lucas Izidoro, Diogo, Deiva, Pr. Franciso, Delcio) e da AD (Paulo, Lu, Gui, Bruna, Danille, Wadson, Edney, Rose, Erica, Ricardo, Samantha, Mateus, Pr. Ezequiel, Pr. Jairo). As viagens com o Ministério Vidas Transformadas foram inesquecíveis. O prazer de tocar, de ministrar louvor à igreja, a companhia de pessoas tão queridas! Conheci também pessoas que se tornaram grandes amigos para mim: Marcio, Heldery, Glauco, Deca, Robson, Tiago, Rafael, meu professor Bert Lucarelli, Edino (Argentino! Acreditem, é possível!) e meu grande brother, amigo e roommate Cliff, que só voltará a comer no mexicano quando eu voltar a NY! (Risos).

Foram 3 anos e meio de desafios em um país diferente, em uma cultura diferente, longe dos meus pais, dos meus amigos da igreja, da escola, longe da minha namorada (hoje minha esposa Angélica). Porém encontrei pessoas escolhidas por Deus que me abencoaram tanto, de modo incondicional que talvez eu cometa o erro de não conseguir mencionar todas aqui. Tenho muitas saudades de todos e espero vê-los novamente assim que Deus permitir. Esta é uma pequena homenagem a vocês meus irmãos de longe.

Moisés Pena

terça-feira, 9 de março de 2010

A Música Mundana de John Neschling

Eu estava algum tempo curioso a respeito deste livro por se tratar de uma das figuras mais polêmicas do cenário musical clássico brasileiro, o maestro John Neschling. Idealizador de um projeto audacioso e sem precedentes na história da música sinfônica no Brasil, Neschling levou a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) de uma realidade de descaso e abandono, ao legado de melhor orquestra da América Latina e com fama internacional. Com uma personalidade forte e nada fleumática, o maestro ofereceu novas pespectivas para a música clássica em termos de planejamento, logística e execução. Talvez alguns - por motivos óbvios - não queiram reconhecer que muitas orquestra brasileiras passaram a ver a OSESP como exemplo de gestão e qualidade.

O livro Música Mundana, lançado pela editora Rocco, releva detalhes importantes da vida do maestro. Ele descreve - embora algumas vezes de modo sucinto - fatos da reestruturação do OSESP que se iniciou em 1997, até sua saída do posto de Regente Titular e Diretor Artístico em 2008. O detalhe interessante deste livro é que, entre relatos de sua convivência com a OSESP, o maestro volta ao passado e compartilha experiências de sua vida pessoal e musical que foram importantes para a tomada de decisões e projetos estabelecidos para a orquestra. É um livro belíssimo e que, a despeito da não comprovação da veracidade de alguns fatos, mostra o lado perfeccionista e visionário de John Neschling, que muito contribuiu para o desenvolvimento da música sinfônica no Brasil.

Não há "mais ou menos" quando se trata de qualidade artística, e, portanto, não pode haver "mais ou menos" na concepção e realização da arte. John Neschling

domingo, 7 de março de 2010

Neste dia 8 de março


O que seria de mim sem você...

Ninguém faz idéia porque eu te chamo de Goatinha...

De fato, é um motivo bem simples e engraçado, porém eu jamais poderia usar esta palavra de modo carinhoso à outra pessoa por três motivos: A situação em que esta palavra veio a ser dita foi com você, o significado especial que ela tem só faz sentido pra nós dois, e eu só quero dizer à você.


Demorei tanto pra te achar e mesmo quando te encontrei, fiz você me esperar por 3 anos e meio. Não tínhamos uma vida normal. Não podiamos viver sem MSN, Skype e cartões telefônicos. E mesmo quando eu voltava de férias, não tínhamos o tempo necessário para fortalecer nosso relacionamento. Quase te perdi...Mas você decidiu esperar, e eu decidi te buscar; não de um espaço físico, mas sim te colocar mais perto de mim, do meu coração, da minha vida por completo, pois o que eu não entendia, passei a entender - que você é a mulher que eu amo.

Neste dia internacional da mulher, gostaria de dizer que você é tudo o que eu preciso como homem, marido, amigo e companheiro. Minha vida ainda estaria incompleta sem sua presença. Você não é somente a mulher que Deus me deu, mais também a mulher que eu escolhi pra mim.

Eu te amo Goatinha,

Goatinho

Deixando Deus chateado

Se perguntarmos à qualquer pessoa se ela acredita em Deus, com certeza teremos uma maioria esmagadora que dirá "sim". A despeito dos que se consideram ateus, é consenso na nossa população brasileira a crença que Deus existe e que, de alguma forma (correta ou não) muitos pensam ter algum tipo de relacionamento com Ele. Muitos se denominam "filhos de Deus", e até dizem que Deus é brasileiro. Entretanto, muitos não o tem como centro de suas vidas, por não atentarem ao fato que Ele é um Deus pessoal, que se relaciona e tem propósito para o homem. Desse modo, não percebem que o modo que levamos nossas vidas afeta diretamente nosso relacionamento com Ele.

Quem se preocuparia com o fato de Deus estar chateado ou não com o homem? Será esta uma questão oportuna do nosso cotidiano? A Bíblia nos mostra algumas ações que o ser humano ao executar deixa Deus aborrecido. O texto de Provérbios diz:

“Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e que semeia contendas entre irmãos”.
(Pv. 6.16-19)

1. Olhos altivos. Altivez significa arrogância, orgulho, presunção. Uma pessoa de olhos altivos é uma pessoa que se considera arrogantemente superior, melhor do que as outras, como no caso da parábola do fariseu e o publicano. De fato o fariseu (membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus que seguiam rigorosamente a Lei Mosaica) não roubava como os ladrões, nem adulterava, e ainda jejuava e dava o dízimo, porém seu coração era presunçoso.

Jesus nos ensina que o menor será o maior no Reino dos céus (Lc 9.48). Não é uma questão de disputa, como os discípulos talvez pensaram quando perguntaram a Jesus sobre quem é o maior no Reino dos céus e sim uma questão de princípios. Se queremos ser pessoas melhores temos quer ser os menores. É assim que o Reino de Deus funciona. Jesus veio ao mundo para servir e não para ser servido. É muito improvável que uma pessoa altiva se imagine como o menor. Ter olhos altivos deixa Deus bem chateado.

2. Língua mentirosa. Jesus declara que satanás é o pai da mentira, que ao mentir, “fala do que lhe é próprio” (Jo 8.44). Há pessoas que se tornaram verdadeiros filhos do diabo, por terem a mentira como estilo de vida. Mentir para conseguir uma promoção no trabalho, mentir para não pagar impostos, mentir pra tirar proveito de situações, mentir para arrancar ofertas, mentir para a esposa, mentir para o marido, mentir para os pais, mentir para os filhos, mentir para si mesmos. Enfim, mentir, mentir e mentir. Uma pessoa nessas características, vive uma vida de falsidade.

O pecado da mentira é algo muito grave pois ofende a integridade de Deus. O Apóstolo Paulo diz que Deus é verdadeiro. Não ter uma língua mentirosa não é uma questão de privilégio, senão seremos tão arrogantes quando era o fariseu. Todos nós somos imperfeitos, portanto, deixar a mentira, a falsidade também é uma questão de princípios. Paulo aconselha que deixemos a mentira e que a verdade seja dita entre nós. (Ef. 4.25). Temos que nos esforçar de modo contínuo a deixar a mentira, pois uma língua mentirosa deixa Deus bem chateado. "Os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu prazer" (Pv. 12.22)

3. Mãos que derramam sangue inocente. O Teólogo Myer Pearlman diz que a Bondade é um atributo de Deus pelo qual Ele concede vida e outras bênçãos as suas criaturas. O salmista Davi diz que "Bom e reto é o Senhor, por isso aponta o caminho aos pecadores" (Sl. 25.8). Tudo o que Deus faz é bom, pois a bondade faz parte de sua natureza. Porém, com a desobediência do homem, sua criação foi comprometida, assim, muitos deixaram de honrar e seguir sua bondade para praticar a maldade. Maldade contra a família, contra o empregado, contra o patrão, contra as crianças, contra tudo o que é bom. Neste item, o texto bíblico faz clara referência a morte de inocentes.

Todos os dias ao ligar a tv, somos bombardeados com notícias terríveis de assasinatos. Quantas atrocidades...Crianças sendo estupradas e mortas por pedófilos, pessoas que matam por inveja, conspiram a morte de alguém inocente para ficar com a esposa, e com os bens deste. Se mata por poder, se mata por ódio, se mata por R$ 1, por um cigarro, por uma garrafa de cerveja, e também pelo simples prazer de fazer o mal. Todas estas mãos que derramam sangue inocente deixam Deus muito chateado.

4. Coração que trama projetos iníquos. Este item não trata da natureza errônea que temos, pois nascemos pecadores e agora temos Cristo que através da sua morte nos livra da vida de pecado; mas aponta para a disposição e capacidade que o homem tem em promover destruição. A maldade do homem antes do dilúvio era "contínua" em tudo o que se planejava (Gn. 6.5). Os sacerdotes e escribas por muitas vezes procuravam meios de matar Jesus , e, em uma certa ocasião diziam entre eles que não seria bom matá-lo durante a Páscoa pois haveria tumulto no meio do povo. Somente uma mente maquiavélica poderia expressar tal pensamento. A ocasião da prisão de Jesus demonstra um circo de maldade perfeitamente planejado (Mc.14.43-46). Toda esta propensão ao mal é uma grande ofensa a justiça de Deus, e esse tipo de coração o deixa muito chateado.

5. Pés que se apressam a correr para o mal. O texto de Provérbios 6. 12-19 é uma advertência contra a maldade. Este item aponta para a consciência que o homem tem sobre o que é certo e errado, porém se predispõe ao mal. De fato somos pecadores, porém existe uma escolha que podemos fazer. Se ficamos à disposição de nossa natureza ou se lutamos em seguir a natureza de Cristo. Muitos hoje em dia não entendem a necessidade de uma postura séria diante de Deus. Fomos feitos com o objetivo de glorificar a Deus. Somos chamados para fazer a sua vontade e não para sermos escravos dos nossos pecados que nos deixam cada vez mais longe de Deus. Eu costumo dizer que, se com Deus temos plenas condições de acertar, por que decidimos então errar? Por que o ser humano rejeita a parte melhor pra ficar com pior? Por que destruímos tudo o que é bom e no final dizemos a célebre frase "Se Deus existe, por que essas coisas ruins acontece?" Talvez a resposta seja o fato que sempre queremos apontar os outros como responsáveis pelo mal que há no mundo, enquanto que na verdade somos os responsáveis. Paulo aponta uma chance que temos em fazer o certo: "Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito." (Rm. 8.5). Predisposição ao mal deixa Deus muito chateado.

6. Testemunha falsa que professa mentiras. Na cultura judaica o falso testemunho era julgado com a mesma pena do réu (Dt. 19:19). Os sacerdotes procuravam falsas testemunhas para condenar Jesus à morte (Mt. 26. 59). Talvez por causa da nossa cultura, o ato de falar falsamente a respeito de terceiros seja tão ridicularizado e uma ofensa tão comum. Como isto é triste! Um falso testemunho em julgamento pode condenar o inocente. Um falso testemunho pode destruir uma amizade, destruir uma família, destruir um casamento. A Bíblia diz que a "falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa" (Pv. 19. 5). Imagine o quanto Deus se aborrece com isso.

7. O que semeia contenda entre irmãos. Muitos afirmam que este último é o que mais lembra Deus da rebelião que houve na eternidade, ocasião em que Lúcifer promoveu um motim no céu contra Deus, e, ao ser derrubado, levou consigo um terço dos anjos. Se é uma lembrança ou não, isso não muda o fato de que Deus não apoia a contenda, a desunião. O povo de Deus sofre quando há contendas. O Reino de Deus é afrontado quando sua unidade é maculada com contendas. Pessoas que se dizem comprometidas com o Reino de Deus, porém se dedicam com o desgaste da paz e união da igreja. Ofendem, não amam, não respeitam, fingem, conspiram a inimizade, são lobos vestidos de ovelha. A Bíblia fala a respeito deles: "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros." (Jd. 16).

Que Deus tenha misericórdia de nós e que façamos parte daqueles que se levantam contra o mal e adoremos ao Deus que se aborrece com estas ações.

Moisés Pena


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