segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Você pensa que sua vida é difícil?

O último final de semana foi impactante....

Angélica e eu fomos à Oitava Igreja Presbiteriana em Belo Horizonte para ver e ouvir um milagre. A cantora gospel Helen Berhane esteve no Brasil para contar seu testemunho. Ela passou mais de 2 anos presa em um conteiner no seu país, Eritreia. Seu crime? Sua fé. Este caso foi amplamente divulgado pela Missão Portas Abertas e contou também com a ajuda de cristãos conhecidos como a cantora Fernanda Brum.

Apesar do pouco tempo dado à Helen para falar de sua experiência na prisão, ficamos com olhos em lágrimas imaginando as torturas e humilhações que ela passou. O banheiro era um balde, o tratamento era o mais desumano possível, constantemente era espancada com o simples objetivo: fazê-la negar a Jesus.

Helen contou que, um certo dia estava pregando Jesus para os guardas e que de repente foi chamada para um local onde todos os presos podiam vê-la. Colocaram-na de joelhos e perguntaram onde estava o manual que ela usava para falar de Jesus. Ela disse que não tinha manual, tudo o que ela sabia estava em sua mente. Então começaram a bater na cabeça dela inúmeras vezes.

No dia seguinte, Helen foi levada para uma sala, e lá viu um cacetete em cima da mesa. Outro dia, uma presa foi empancada tão cruelmente com aquele bastão que o seu útero saiu do corpo. Helen sabia que ali podia ser o fim. Ao ser perguntada se negaria a Jesus e não pregaria mais para os guardas, disse que não. O espancamento começou...

Ela tinha apenas 5 minutos de intervalo; enquanto respirava, o chefe dos guardas qua a espancava perguntou se valia a pena passar por tudo aquilo. Com uma fé inabalável, Helen dá a resposta que mais me deixou impactado: "Somos dois reinos que não se cruzam. Você está fazendo muito bem o seu trabalho, e eu o meu".

Helen sabe quem ela é. Você sabe quem você é? Você acha que sua vida é difícil porque não tem o emprego que quer, ou a casa dos sonhos, ou um laptop sofisticado, ou um salário maior ou o prestígio que deseja? Helen não tinha liberdade, não tinha o direito de não ser espancada, de não ter o seu psicológico afetado diariamente; mas sabia que ela era. Isso faz muita diferença nas nossas vidas: saber quem somos e a quem servimos.

Após ser devolvida para a família - pois não queriam que morresse na prisão - Helen recebeu asilo político na Dinamarca. Embora hoje tenha uma vida confortável na Europa, Helen não cansa de orar pela Eritreia, pelos países que perseguem os cristãos e de levar a Palavra de Deus à Europa e outros países. Ela escreveu o livro "Canção da Liberdade" lançado no Brasil pela Editora Vida, onde conta suas experiências de torturas na prisão. Helen sonha poder voltar à Eritreia e desfrutar de liberdade religiosa em seu país.

Foi muito edificante pode ouvi-lá e sentir que Deus é misericordioso e tem propósito em tudo. Podemos abraçá-la e dizer que oramos por ela e que continuaremos a interceder pelos cristãos perseguidos.

Espero com este post, ajudar a divulgar a causa do cristãos perseguidos que ainda estão presos nos países onde há intolerânca religiosa como também chamar a atenção da igreja brasileira para que oremos e façamos mais pelos que sofrem, para que tenhamos sempre em mente que apesar da liberdade de culto que temos no Brasil, há pessoas que estão morrendo por sua fé.

Para mais informações, acesse www.portasabertas.org.br

Moisés Pena


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Orquestra Filarmônica de Minas se apresenta no Rio e SP


Gostaria de convidar todos para prestigiar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais que fará turnê no Rio de Janeiro e São Paulo esta semana. As apresentações fazem parte da temporada 2011 da orquestra que se apresenta semanalmente no Grande Teatro do Palácio das Artes em Belo Horizonte.

A orquestra (da qual sou membro desde de março de 2010) tem conquistado prestigiosa reputação tanto em Minas Gerais como também em todo o país como um dos melhores grupos sinfônicos brasileiros. Recentemente o Governo de Minas Gerais anunciou o projeto de construção da nova sede da orquestra; a Estação da Cultura Presidente Itamar Franco.

Em turnê pelo Rio e SP, a OFMG apresentará a peça inédita "Aura" do compositor mineiro Sergio Rodrigo; Concerto No. 5 para Piano de Camille Saint-Saens com o pianista Pascal Rogé; e por último, as Suites 1 e 2 do balé " Daphnis e Chloé" do compositor francês Mauric Ravel. A orquestra será liderada por seu Regente Titular e Diretor Artístico, o maestro Fabio Mechetti.

Espero rever os amigos no Rio e em Sampa, nas apresentações que irão marcar mais uma vez as contínuas conquistas da OFMG.

Moisés Pena

Expediente:

TURNÊ NACIONAL - RJ e SP
Dia 17/08 - Quarta-feira, 20h, Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Dia 18/08 - Quinta-feira, 20h, Theatro Municipal de São Paulo

Fabio Mechetti, regência
Pascal Rogé, piano

Programa

S. RODRIGO . Aura (estreia mundial)
SAINT-SAËNS . Concerto para piano e orquestra nº 5, “Egípcio”
RAVEL . Daphnis et Chloé: Suíte nº 1
RAVEL . Daphnis et Chloé: Suíte nº 2

Informações: www.filarmonica.art.br

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poucas palavras às vezes dizem tudo

"A Igreja é a única organização que existe primariamente para benefício dos não-membros"
C. S. Lewis

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gedeon de Alencar e os 100 anos da AD


No dia 18 de junho de 2011, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus estará comemorando 100 anos de fundação. Uma grande festa está sendo preparada em Belém do Pará para festejar o centenário desta que é a maior denominação protestante do Brasil.

Há vários livros que contam a história da AD no Brasil, especialmente os publicados pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), porém gostaria de mencionar, com grande prazer, o livro Assembléia de Deus - Origem, implantação e militância (1911-1946), do sociólogo cristão Gedeon Alencar, publicado pela editora Arte editorial. Adquiri este livro recentemente e já estou iniciando a 2o. leitura.

Em 2000, Gedeon apresentou a dissertação de mestrado "Todo poder aos pastores, todo trabalho ao povo, todo o louvor a Deus - Assembléia de Deus: Origem, implantação e militância (1911-1946)". Após 10 anos, o mesmo escritor de Protestantismo Tupiniquim retorna com a versão em livro que, para este assembleiano à frente do laptop, é fenomenal!

Muita questões não respondidas e fatos curiosos à respeito dos primeiros anos da AD são colocados em discussão por Gedeon: A igreja como meio de inserção social dos desfavorecidos onde todos têm voz; a rápida expansão do evangelho "também" explicada pela crise da borracha; a disputa de poder na Convenção de 1930; entre muitos outros fatos. Embora não seja o objetivo explícito do autor, essa discussão traz reflexão sobre o que a AD é, e o que "deveria" ser, baseado no que ela foi no início. Por exemplo: Porque a AD começou sob o nome Missão da Fé Apostólica, e mais tarde mudou para Assembléia de Deus? Porque a AD no período analisado era contra a criação de seminários? A explicação de Gedeon, com base histórica é reveladora...!

Filosofando sobre os assuntos explicitados, este livro trouxe-me saudosismo à uma época em que eu não vivi. Hein? Como assim? Isso mesmo! Uma época em que "...os primeiros cultos/reuniões foram realizados em residências, alpendres, debaixo de árvores e esquinas. Nestes lugares não havia púlpitos; platéia e oficias estão no mesmo nível..." (p. 149). Contudo, com o passar dos anos, " a igreja cresce, começa a se institucionalizar, adquire um patrimônio, nasce os cargos, surgem os trâmites burocráticos e, fatalmente a problemática da disputa de poder." (p. 148)

Recomendo a leitura deste livro, que tanto contribue para a história da Assembléia de Deus no Brasil.


Moisés Pena

sábado, 19 de março de 2011

Filarmônica de Minas e Shostakovich

A próxima semana será especial! A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentará a Sinfonia no. 11 (O Ano de 1905) de Dmitri Shostakovich, compositor russo do século XX. Esta sinfonia leva o nome "1905" em referência à manifestação popular realizada contra o governo do czar Nicolau II em 1905, resultando no que ficou conhecido como "Domingo Sangrento", quando as tropas russas atiraram contra os manifestantes, deixando centenas de mortos em São Petersburgo. Acontecimento, o qual desencadeou o que seria a Revolução Russa de 1917.



Shostakovich escreveu muitas músicas para filmes, portanto não seria estranho ouvir esta sinfonia como uma trilha sonora. O clima sombrio do 1o. movimento "O Pátio do Palácio"; a marcha dos trabalhadores e a repressão da guarda czariana no 2o. movimento "9 de janeiro"; a melodia da marcha revolucionária (Vocês caíram como vítimas) do 3o. movimento "Em memória" e o "Alarme" do 4o. movimento descrevem os acontecimentos deste "Domingo Sangrento". O último movimento possui um retorno ao clima do primeiro, com um longo e reflexivo solo de Corne Inglês, o qual estarei solando.


Já tive a oportunidade de tocar outras duas sinfonias de Shostakovich, a quinta com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e a primeira com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, e, sempre fiquei instigado com a capacidade de suas sinfonias que através do som nos leva a imaginar os fatos descritos.

Ouça a Sinfonia aqui

Expediente:
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Maximiano Valdés, regente
Asier Polo, violoncelo
Programa
Orrego-Salas, Abertura Festiva
Joaquim Rodrigo, Concerto em modo galante para violoncelo e orquestra
Shostakovich, Sinfonia no. 11 (O Ano 1905)
Data: 24/03/11 (quinta-feira)
Local? Palácio das Artes, BH
Hora: 20h30

quarta-feira, 16 de março de 2011

Dialeto Papa-chibé...oh saudade do meu Pará.

Texto de Carlos Mendes, retirado do blog do meu brother Guilherme Castelo.
Mais "paraense " que este texto é impossível......(risos)

Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatás. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui. Chequei tarde só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba de orelha do tamanho dum bonde. O gala-seca espirrou em cima do tamatá do moço que tinha acabado de comprar, e no meu tembéim. Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria!

Tamuatá - peixe de couraça escura

Não é potoca, não. O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo. Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...perece leso, comprar unha no veropa. Comprei uns mexilhões, um cupu e um pirarucu, mto fiiiiiirme, mas um pouco pitiú.

Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça. Eu pensando com meus botões...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda começou a cair um toró, égua-muleke-tédoidé, pense num bonde lotado. Eu disse: éguaaaaaaaa, voimbora logo.

Ônibus linha Sacramenta Nazaré

No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo. Daí o velho que tava com ela gritava arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado. O menino falou: Hmm, tá, cheiroso..

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Meu testemunho (Parte 3)



Uau! De volta ao meu testemunho de vida....

Após conseguir os documentos escolares, o visto americano e a passagem aérea (tudo isso em torno d 15 dias). Embarquei para NY com uma esperança: vencer os desafios que eu iria encontrar sempre com a ajuda de Deus. As dificuldades não foram poucas: o idioma, nova moradia, pessoas diferentes, culturas diferentes e o principal - sem oboé na mala. Pense na situação, fui fazer mestrado em música, especialização no instrumento oboé, porém eu não tinha oboé! Gosto de citar este detalhe, pois nesta situação Deus usou pessoas incríveis para me socorrer.

Cheguei em Nova Yorque e fui morar no Purchase College, sem saber direito o que fazer quanto ao instrumento. Eu havia conversado com meu professor sobre isso estando ainda em Belém e ele tão somente disse "venha pra NY e veremos o que podemos fazer". Já fazia uma semana em NY e o prof. Lucarelli chega para lecionar na universidade. Recordo muito bem da cena quando ele entrou pelo corredor com duas maletas, em uma delas estava o oboé que ele iria me emprestar. Esse dia foi incrível..! Já na sala de aula, ele abriu o estojo do oboé e disse: "Estou lhe emprestando o meu oboé para você usar". Ele ficou com o outro instrumento que tinha pedido emprestado e era inferior ao dele. Como assim??? Disse eu...Questionei que ele deveria deixar comigo o outro instrumento, assim não teria que emprestar o próprio oboé, porém ele disse "Não, eu quero fazer assim". Vale ressaltar que o oboé dele era muito superior e eu iria usá-lo por tempo indeterminado.

Sou eternamente grato à pessoas como o Lucarelli, que investiu na minha carreira profissional, começando pelo primeiro oboé profissional que tive na vida. Ser grato é a válvula contra a pressão da mediocridade, da insensatez, da arrogância e do perigo de uma pessoa se perder completamente ao ponto de não mais saber quem ela é.

Moisés Pena

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um pedido importante..!


Mano Menezes, convoque SOMENTE a Seleção Sub-20 pra Copa de 2014, por favor!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Você gosta de servir???


Servir: Privilégio de poucos

Texto de Ed René Kivitz

É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das “pessoas importantes”, mas dos servos, até porque, governar é servir. No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir. Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.

Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer “o trabalho sujo”, enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que às custas de prejuízos e danos pessoais.

Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos. Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Moisés Pena ganha o 2o. lugar no I Concurso Internacional de Oboé em Jaraguá do Sul


Esta última semana foi especial!

Fui à Jaraguá do Sul para participar do I CONOB (I Concurso Internacional de Oboé de Santa Catarina) dentro dos trabalhos do FEMUSC ( Festival de Música de Santa Catarina), onde conquistei o 2o. prêmio na categoria superior. O Juri foi composto por:

Luis Carlos Justi - professor de oboé da Unirio e membro do Quinteto Villa-Lobos
Carlos Coelho - oboísta, reparador e representante da Lorré nos Estados Unidos
Nicholas Daniel - oboísta, maestro, solísta internacional e professor de oboé na Alemanha.

Foi uma oportunidade especial, pois há muitos anos não temos uma competição exclusiva para oboé no Brasil. O Femusc foi muito feliz em estabelecer esta oportunidade para as novas gerações.

Além da troca de experiências, a ocasião foi abrilhantada com a presença de Alaín de Gourdon, presidente da Lorée. Tivemos chances de experimentar excelentes oboés e fazer bons negócios.

Quero também parabenizar os vencedores do concurso, em especial o oboísta Erico Marques, 1o. prêmio na categoria juvenil. Erico é membro da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e atualmente recebe instrução de José Medeiros. O Bobó está muito orgulhoso!!!!!!

Até as próximas conquistas...!
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